O Banco Central do Brasil (BC) divulgou na última semana o Relatório de Economia Bancária (REB) referente ao ano de 2022. Esse levantamento trata de um amplo espectro de questões atreladas ao Sistema Financeiro Nacional (SFN) e às relações entre instituições e seus clientes.
A oferta de crédito de bancos e instituições financeiras para famílias e empresas encerrou o último ano no total de R$5,3 trilhões, uma expansão de 14% ao decorrer de 2022, apesar da alta da taxa básica de juros e outros efeitos restritivos da política monetária. A desaceleração no crédito esteve presente no segundo semestre, apesar da ampliação da contratação das linhas de uso emergencial, como o cheque especial.
Além disso, apesar de o uso do Pix ser predominante nas transações entre pessoas físicas, o uso do pagamento instantâneo em operações comerciais também é muito relevante para o período. O grupo formado por empresas, negócios informais e governos representou 57% das transações recebidas e liquidadas no ano, com um volume financeiro de 54%.
Com a entrada de novos players no segmento de cartões pré-pago, houve um aumento em seu número de usuários, com a média da população tendo acesso a um ou mais cartões de crédito. Em junho de 2022, a quantidade de cartões de crédito (190,8 milhões) representava quase o dobro da população economicamente ativa no Brasil (107,4 milhões).
Open Finance
Entre outras possibilidades, o Open Finance permite aos consumidores o compartilhamento de seus dados financeiros entre as instituições, obtendo acesso a produtos e serviços personalizados às suas necessidades. Ao longo do ano, foi observado o crescimento da quantidade de consentimentos. Em dezembro, já eram 18,72 milhões de consentimentos ativos e 13,39 milhões de pessoas utilizando as funcionalidades do sistema aberto.
O foco ao longo de 2022 foi o aprimoramento tecnológico, principalmente no que se refere à conectividade entre as instituições participantes, além da oferta de novas funcionalidades, como a realização de pagamentos dentro do app e gerenciadores financeiros para visualização única dos dados bancários. Adicionalmente, processos internos das próprias instituições também foram aprimorados com as informações obtidas pelo Open Finance.
A previsão otimista é de que novos produtos e serviços continuem a ser lançados à medida que o Open Finance evolui e amadurece, assim como a ampliação do seu escopo. Em breve, será possível o compartilhamento de dados sobre produtos e serviços relacionados a investimento, credenciamento, seguro, previdência complementar aberta e câmbio, bem como novas funcionalidades direcionadas ao público de pessoas jurídicas.
Entre os destaques neste mercado aparece a Celcoin, que surgiu como pioneira no Open Finance e, hoje, adequa as maiores inovações dessa tecnologia a empresas de todos os tamanhos e setores. Suas licenças bancárias, incluindo a de Instituição de Pagamento pelo Banco Central, possibilitam ainda que seus clientes não se preocupem com as burocracias existentes, já que a própria Celcoin garante que eles operem em conformidade com as regulamentações.
Pix para pessoas jurídicas
Desde o seu lançamento em novembro de 2020, o Pix teve ampla adoção como meio de transferência digital, principalmente entre pessoas físicas (PFs). Por outro lado, a sua utilização como meio de pagamento por empresas, administração pública e empreendedores formais e informais vem apresentando rápido crescimento.
Em 2022, o Pix registrou 26% do total de transações, ultrapassando a marca de 24,1 bilhões de transações, representante de um total transacionado de R$10,9 trilhões e equivalente a 110% do PIB brasileiro. Além disso, as transações recebidas por pessoas jurídicas (PJs) passaram a representar 24% do total em 2022, um aumento de 7% em relação ao ano anterior.
O BC destaca que, no ano passado, a adesão do Pix como ferramenta de recebimento por atividades econômicas foi maior entre os empreendimentos de pequeno porte, com destaque para o comércio varejista e o setor de alimentação. A região Norte apresentou a maior participação como recebedora em relação à população. Na sequência, veio a região Centro-Oeste.
O grupo de empresas, negócios informais e entes do governo representou 57% de todas as transações recebidas por meio do Pix. Nesse cenário, o número de transferências realizadas por pessoas jurídicas aumentou 172%, alcançando 641 milhões em dezembro, enquanto aquelas realizadas pelo Governo aumentaram em 196% o volume financeiro, chegando a R$3,58 bilhões no mesmo período.
Atuando como uma infratech financeira, a Celcoin permite que empresas de qualquer segmento do mercado ofereçam aos seus clientes finais a possibilidade de realizar transferências online e instantâneas, a partir do Pix cash-in e do Pix cash-out, com toda a segurança e a agilidade já comprovada ao longo dos resultados alcançados por elas. Com uma plataforma flexível e escalável, é possível personalizar os recursos de acordo com as necessidades desses clientes finais, com base no uso das soluções de cel_banking, cel_open, cel_credit, cel_cash, cel_retail e cel_onboarding.
Conheça mais detalhes sobre cada uma das soluções modulares da Celcoin e suas formas de aplicação para as mais diversas funcionalidades e plataformas digitais.