Uso inteligente dos dados do Open Finance contribui para previsões mais assertivas da indústria financeira

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Uso inteligente dos dados do Open Finance

Após transpor os desafios da implementação das primeiras fases do Open Finance, a indústria financeira se debruça sobre novas formas de ofertar experiências ao cliente. A meta é hiperpersonalizar produtos e serviços que tragam valor para o cliente

A hiperpersonalização dos serviços foi um dos termos mais ouvidos nos corredores do Febraban Tech, realizado no fim de junho. Outra preocupação ressaltada durante o evento foi o uso mais inteligente e dinâmico dos dados compartilhados no ambiente de Open Finance

Há uma espécie de consenso sobre a necessidade de gerar valor para o cliente. Esse valor vem sendo percebido pelas instituições financeiras como uma forma de entregar serviços para o cliente observando as suas decisões. Não mais necessariamente o canal de relacionamento definido pelos bancos.

Escalada do Embedded Finance

Esse cenário abre oportunidades para o desenvolvimento do Embedded Finance, que se reflete em serviços financeiros embarcados em ecossistemas para além das plataformas bancárias. A tendência é ofertar produtos e serviços no contexto em que o cliente definir, tornando algumas transações invisíveis ao longo do tempo.

Com o sinal verde para a jornada do Embedded Finance, há um ambiente fértil para a coexistência de diversos ecossistemas. Esse cenário tem estimulado também a formação de equipes multidisciplinares e aumentado o número de parcerias entre instituições tradicionais, fintechs e startups.

Durante o Febraban Tech, Fernando Kontopp de Oliveira, diretor de Tecnologia do iti/Itaú Unibanco, reforçou a mensagem sobre a coexistência de diversos ecossistemas no ambiente de Open Finance. A meta é atender o cliente no ambiente que ele definir.

Serviços adaptados à rotina do cliente

A evolução da tecnologia 5G e da computação quântica vão favorecer os casos de uso baseados no Embedded Finance, na visão de Curt Zimmermann, CEO do banco Next e Digio. Para Zimmermann, será cada vez mais comum ver meios de pagamentos embarcados em diferentes jornadas. Bem ao gosto do freguês.

Mas, para que isso se torne realidade, os bancos tradicionais vão precisar expandir seus horizontes em busca de parcerias. Na visão de Zimmermann, são essas parcerias que tornarão os bancos fundamentais na criação de novos ecossistemas para os clientes realizarem transações financeiras.

O ambiente fértil para a formação de parcerias entre bancos, fintechs e startups beneficia, principalmente, o cliente, diz Sergio Favarin, vice-presidente de Negócios da GFT Technologies. Segundo Favarin, com a expansão do Open Finance, cresce também a oferta de serviços personalizados, com maior taxa de assertividade. 

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