Testemunhamos um aumento considerável nos investimentos em fatores ESG (Environmental, Social, and Governance) por parte do setor financeiro nos últimos anos, reflexo de uma conscientização crescente das empresas sobre a importância de considerar critérios ambientais, sociais e de governança em suas estratégias.
Uma pesquisa global da EY, intitulada “Global Reporting and Institutional Investor Survey”, revelou que 99% dos investidores utilizam as divulgações ESG como parte fundamental de suas decisões de investimento.
No Brasil, as instituições financeiras e órgãos reguladores estão atentos a essas mudanças. A Febraban, por exemplo, anunciou uma autorregulação que estabelece critérios rigorosos para a concessão de empréstimos a frigoríficos, evidenciando o compromisso com a sustentabilidade. Iniciativas inovadoras, como a Resolução 4.327 do Banco Central, lançada em 2014, reforçam a importância da responsabilidade socioambiental nos negócios e nas relações com clientes.
A adoção de práticas ESG não é apenas uma resposta às demandas do mercado, mas também uma maneira de fortalecer as relações com acionistas, funcionários e reguladores. Esses grupos estão cada vez mais atentos às ações das empresas em relação aos fatores ESG, podendo recompensar ou penalizar com base nessas práticas. Uma postura positiva em relação a esses fatores gera confiança no mercado, promovendo uma imagem de responsabilidade corporativa.
ESG sob os olhos atentos dos brasileiros
Em 2022, uma pesquisa divulgada pela consultoria Walk The Talk by La Maison, realizada com 4.421 pessoas de diferentes idades, gêneros e classes nas cinco regiões do Brasil, revelou percepções sobre o posicionamento e ações de 50 empresas representantes em suas categorias.
A pesquisa destaca que 94% dos brasileiros esperam que as empresas ajam em relação ao ESG, acreditando que elas têm a obrigação de enfrentar esses problemas. No entanto, apenas 17% dos entrevistados acreditam que as corporações efetivamente tomam medidas. “Analisamos uma lacuna entre a expectativa do consumidor e a realidade que as marcas demonstram”, afirma a fundadora.
Questões ambientais são uma grande preocupação para os brasileiros, que esperam que as empresas cuidem da natureza, modifiquem produtos e serviços para melhorar o aspecto ambiental, evitem testes em animais e produzam embalagens mais sustentáveis.
Todas as empresas mencionadas na pesquisa foram classificadas no grupo “Alto”, marcando de 301 a 600 pontos. Nenhuma empresa alcançou o grupo “Muito Alto” (acima de 600 pontos), indicando que o Brasil está nos primeiros passos em relação ao ESG.
ESG está moldando o amanhã dos negócios
- A Revista Exame, referência no cenário empresarial, alterou seu ranking de Melhores e Maiores Empresas em 2021, adotando critérios de ESG como parte integrante da avaliação.
- De acordo com previsões do Gartner, espera-se que até 2025, 40% das organizações considerem a sustentabilidade como uma das três principais prioridades de negócios.
No aspecto ambiental, as empresas do Brasil têm se envolvido cada vez mais em iniciativas sustentáveis, adotando práticas de gestão ambiental, redução de emissões de carbono e investindo em energias renováveis.
No âmbito social, as empresas concentram esforços em questões como diversidade e inclusão, equidade de gênero, direitos humanos e responsabilidade social corporativa. Programas de responsabilidade social, investimentos na comunidade local e políticas inclusivas estão cada vez mais presentes nas estratégias das empresas brasileiras.
No que tange à governança corporativa, observa-se um aprimoramento nos mecanismos de transparência, ética e responsabilidade nas tomadas de decisão. Reforçar conselhos de administração, implementar códigos de conduta e adotar práticas de governança que garantam prestação de contas, gestão de riscos e transparência nas informações financeiras são passos fundamentais.
Celcoin: uma infratech comprometida com o futuro
À medida que as fintechs continuam a desempenhar um papel vital no desenvolvimento do cenário financeiro brasileiro, aquelas que abraçam os princípios ESG respondem às expectativas do mercado e moldam um futuro mais sustentável. E aí está mais um ponto de destaque da Celcoin, que adota ações concretas para efetivar esses princípios, alinhando-os ao seu modelo de negócio e à natureza complexa de suas operações.
Acordo de Acionistas Celcoin
O Acordo de Acionistas da Celcoin prevê uma avaliação anual de impacto social, evidenciando seu comprometimento com a temática ESG. A empresa compreende que essa abordagem não é apenas uma exigência regulatória, mas uma oportunidade de contribuir para um setor financeiro mais inclusivo e, claro, uma estratégia inteligente para o sucesso a longo prazo.
Empresa B™
Prova desse comprometimento contínuo, em 2022 a Celcoin também conquistou o título de Empresa B Certificada. Ser uma Empresa B™ significa integrar um grupo comprometido em construir negócios sustentáveis, gerando impactos positivos para a sociedade e o meio ambiente.
Para conquistar a certificação de Empresa B™ é necessário atender a padrões rigorosos em cinco áreas de impacto: governança, colaboradores, comunidade, meio ambiente e clientes. Após a certificação, comprometemo-nos legalmente a considerar o impacto de nossas atividades e decisões em todos os stakeholders. A cada três anos, passamos por uma nova avaliação, demonstrando melhorias para aumentar nossa pontuação e manter a certificação.
Globalmente, existem cerca de 5.000 Empresas B™ certificadas pelo B Lab, comprometidas com os mais altos padrões de desempenho social e ambiental, transparência e responsabilidade. Essa comunidade representa aproximadamente 380 mil trabalhadores em 79 países.
Na América Latina, em 2021, as Empresas B Certificadas totalizaram 660. Em 2022, já contamos com cerca de 850 empresas na região, sendo 233 no Brasil. Com a certificação pelo B Lab, a Celcoin agora faz parte do seleto grupo de Empresas B™ no país, ao lado de nomes como Natura, Dengo, Cia Hering, Nespresso e The Body Shop.
Isso é Celcoin. The best service for growth.