Diferentemente do Pix, que rapidamente se popularizou no Brasil, o avanço do open banking no país deverá percorrer um terreno mais desafiador. Nessas trilhas, estão atalhos que envolvem a segurança dos dados e o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD (Lei nº 3.709/2018). Mas há ainda uma mudança cultural. Os usuários precisam ter convicção que, ao compartilhar seus dados, receberão produtos e serviços de melhor qualidade, diz Marcelo França, CEO da Celcoin.
Um dos convidados da live “Open Banking e plataformas de investimentos: inclusão financeira e autonomia para os clientes”, realizada pela Bússola, em 29 de setembro, França defendeu uma postura proativa dos participantes do ecossistema de open banking para apresentar aos clientes os benefícios do novo sistema.
Com relação à padronização, ela se aplica às APIs (do inglês Application Programming Interface), ou protocolo de interface de aplicativos. As APIs funcionam, no open banking, como uma espécie de coração de todo o ecossistema. São elas que permitem o intercâmbio de dados entre as partes relacionadas. Essa padronização também tem desafiado incumbentes e fintechs.
Caminho para inclusão financeira por meio do Open Banking
Na abertura da live, França ressaltou que o open banking imprime uma mudança no modelo de serviços financeiros, sobretudo na forma como eles vinham sendo consumidos.
Até cinco anos atrás, os serviços financeiros estavam restritos a grandes bancos. O open banking destrava três movimentos importantes: a desconcentração; a distribuição do acesso a serviços financeiros, em multicanais, por meio de APIs; e consequentemente promove a inclusão, afirma França.
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