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O setor de crédito no Brasil vive um momento singular nos últimos anos, com um movimento forte de migração do ambiente das instituições financeiras tradicionais para o mercado de capitais. Atualmente, o “bolo” está dividido desta forma: 80% dos recursos estão concentrados nas mãos dos bancos e 20% estão diluídos entre empresas do mercado de capitais.

Porém, aos poucos, essa configuração está sofrendo alterações, criando um cenário que se assemelha a mercados como o norte-americano, por exemplo, no qual essas proporções são invertidas: 80% do crédito é gerido pelo mercado de capitais e 20% pelas instituições financeiras tradicionais.

Além disso, mesmo em condições macroeconômicas adversas, como juros e inflação elevadas, o mercado de crédito segue em crescimento. Segundo dados do Banco Central, a atividade registrou alta de 10,9% no ano passado, impulsionado pelo crédito livre, negociado entre bancos e clientes. Para este ano, a projeção é de avanço de 8,6%, conforme estimativas da Febraban.

Um dos principais efeitos da inflação em alta é a deterioração do poder de compra das famílias, o que impulsiona o aumento da demanda por crédito. E a Selic, em patamares superiores, torna os recursos mais caros e menos acessíveis nos canais tradicionais, levando muita gente a ir em busca dele no mercado de capitais.

Essa alternativa impulsionou um crescimento exponencial do mercado de Fundos de Crédito de Direito Creditório (FIDCs). Segundo os números da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a captação líquida desses ativos saltou 184% em 2024 na comparação anual, somando R$ 113,5 bilhões ante R$ 39,50 bilhões em 2023.

Já o patrimônio líquido (PL) cresceu 32,6%, contabilizando R$ 589,3 bilhões e ultrapassando o de fundo de ações, que tem R$ 584,9 bilhões sob gestão. A previsão é que ele atinja R$ 2,8 trilhões em 2030, conforme um estudo elaborado pela Ouro Preto Investimentos.

Quais foram os passos que levaram ao atual mercado de crédito no Brasil?

Durante sua participação no podcast MVP, do portal Startups, Gustavo Macedo, head de Crédito da Celcoin, fez uma retrospectiva de importantes momentos que corroboraram para o cenário atual do crédito. “A primeira onda veio com o surgimento da resolução das instituições de pagamento, em 2013, que estimulou o surgimento das fintechs no mercado brasileiro. Em um momento inicial, o foco foi o aparecimento das startups financeiras que ofereciam contas digitais, provendo a mesma experiência oferecida pelo banco analógico, só que no universo online”.

Na sequência, houve a criação dos bancos setoriais. “Banco do caminhoneiro, banco das clínicas médicas. Cada atividade passou a ter um banco especializado para atender suas demandas específicas”, ressalta. E, tempos depois, o Embedded Finance permitiu que empresas não financeiras fizessem operações de crédito para o seu ecossistema. “Quando olhamos para frente, observamos que essas três ondas de fintechs – e ainda as muitas que estão por vir – vão coexistir”, enfatiza Gustavo.

A força do Embedded Finance no mercado de crédito

De acordo com o head da Celcoin, o Embedded Finance tem três “forças” se comparado ao credor tradicional: o Custo de Aquisição de Clientes (CAC), custo operacional e custo de inadimplência – todos integram o spread bancário. “O Embedded Finance oferece um CAC zero, pois muitos desses ecossistemas já possuem os clientes dentro de casa, além de dados transacionais sobre comportamento, o que ajuda a precificar o risco de crédito com mais acurácia”.

Em relação ao custo operacional, Gustavo diz que as empresas de infraestrutura oferecem soluções tecnológicas que possibilitam digitalizar processos que até então eram feitos de forma analógica pelos grandes bancos, reduzindo os custos próximos a zero. E, por fim, o custo de inadimplência se torna mais controlado, pois com o Embedded Finance é possível reter os fluxos financeiros com mais eficiência.

Para Gustavo, com o fortalecimento dos FIDCs é possível acessar mais “bolsos” no mercado de capitais e reduzir os custos. “Eu vejo um momento positivo para criarmos esses ecossistemas, pois temos tecnologia e liquidez no mercado. Agora é encontrar bons projetos e empreendedores para criar essas operações”.

O cenário é tão positivo para o Embedded Finance que espera-se que essa atividade alcance mais de US$138 bilhões no mundo neste ano, segundo dados da Juniper Research.

“Não existe bala de prata”

O head de Crédito da Celcoin destaca que seu time adota a postura de sentar com o cliente e entender um pouco mais sobre seu negócio para oferecer as melhores soluções. “Não existe bala de prata. É preciso entender um pouco mais sobre qual ecossistema ele está inserido e quais são suas vantagens competitivas para a criação de produtos financeiros que se encaixem nesse ambiente. Isso nos ajuda a compreender como podemos ajudá-lo a gerar mais valor para o cliente final”.

Durante a conversa, Gustavo destacou os atributos da infraestrutura oferecida pela Celcoin (cel_credit) para apoiar o ciclo de vida de crédito do cliente, que engloba soluções modulares que vão desde o onboarding até o motor de crédito, formalização de dívida, gestão de crédito e cobrança, e até mesmo a recuperação de crédito. “Tudo isso pode ser operado com a licença da Celcoin ou com a do próprio cliente. Com essas soluções integradas, em muitos casos conseguimos colocar uma operação de pé em 72 horas”, enfatiza.

Bancos e fintechs no mercado de crédito: antes rivais, hoje parceiros

A rivalidade entre bancos e fintechs de crédito ficou no passado, na visão do head. “Hoje vivemos um ambiente de simbiose e não de competitividade, como acontecia em 2015. Atualmente, a Celcoin tem projetos com inúmeros bancos, inclusive de CaaS (Credit as a Service)”.

Isso ocorre porque os bancos não conseguem acessar o ecossistema do Embedded Finance de forma lucrativa. “As instituições financeiras tradicionais possuem tantos legados e processos para serem integrados que fica mais fácil para eles operarem produtos financeiros de prateleira. Hoje, os bancos estão se movimentando a passos largos, criando projetos semelhantes ao CaaS, inclusive com o apoio da Celcoin”, reforça Gustavo.

E, na visão de Gustavo, isso é só o começo!

Se quiser saber mais sobre como soluções de crédito podem ser integradas a empresas financeiras e não financeiras, com uma infraestrutura completa, acesse nosso site e conheça o cel_credit.

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