Nos últimos anos, o Pix vem revolucionando a forma como consumidores e empresas realizam transações financeiras no Brasil. Desde seu lançamento pelo Banco Central, em novembro de 2020, o Pix já representa parte considerável dos pagamentos online – somente em 2023, foram quase 42 bilhões de operações, um aumento de 75% em relação ao ano anterior.
E essa forma de pagamento vai ocupar cada vez mais espaço: um estudo publicado este ano pela Worldpay revelou que, até 2027, o Pix deve se consolidar como líder absoluto no e-commerce brasileiro. A previsão é baseada no avanço observado entre 2022 e 2023, quando o uso do Pix cresceu 49% e refletiu a preferência dos consumidores por soluções de pagamento rápidas e eficientes. Atualmente, ele é utilizado em aproximadamente 30% das compras no e-commerce, e a expectativa da consultoria é que esse número cresça para 50% em três anos, superando o cartão de crédito, que deve cair para 27% de participação.
Este crescimento exponencial atrai a atenção de fraudadores: de acordo com a ACI Worldwide, companhia de pagamentos em tempo real, os brasileiros perderam R$ 15 bilhões em fraudes relacionadas ao Pix em 2023. Segundo o levantamento aponta, R$ 7 em cada R$ 10 mil movimentados em pagamentos instantâneos, como Pix e TED, foram destinados a golpes. Já a Serasa Experian apontou que a média perdida no país é de R$ 2.200 por golpe.
O volume da fraude coloca luz à necessidade de as instituições financeiras investirem em tecnologias que protejam tanto as empresas quanto os consumidores, com soluções antifraude robustas, que garantam a segurança das transações.
É aqui que o antifraude pode ajudar
Apesar dos altos investimentos em segurança digital, a consultoria de risco LexisNexis estimou que as instituições financeiras pagam R$ 4,49 para cada R$ 1 perdido em fraudes, além do custo intangível de perder o cliente: uma pesquisa da Febraban revelou que 37% dos usuários que sofreram fraudes via Pix acabaram abandonando seus bancos.
Para proteger os consumidores, é preciso ir além. O conceito de antifraude aplicado ao Pix envolve uma série de medidas e ferramentas de segurança implementadas para proteger tanto consumidores quanto empresas nas transações. Essas medidas incluem tecnologia de prevenção e detecção de fraudes em tempo real, o que ajuda a identificar e bloquear operações suspeitas antes que sejam finalizadas. Entre os principais mecanismos, estão:
- Análise de comportamento com machine learning: por meio de dados históricos, os algoritmos aprendem e monitoram o comportamento habitual dos usuários, identificam atividades fora do padrão, previnem e bloqueiam tentativas de fraude antes que ocorram;
- Autenticação multifatorial e validação: as transações passam por validações rigorosas, como autenticação de múltiplos fatores (MFA), que ajuda a garantir que apenas o usuário autorizado possa realizar pagamentos;
- Monitoramento de transações em tempo real: análises em tempo real ajudam a detectar e interromper movimentações suspeitas, reduzindo os riscos de golpes e transações fraudulentas;
- Bloqueio preventivo e notificações: em caso de suspeita, as transações podem ser bloqueadas temporariamente, e notificações são enviadas para que o usuário possa verificar e confirmar a operação, reforçando a segurança.
Para as empresas, soluções antifraude representam uma segurança extra nas transações via Pix, que evitam perdas financeiras e danos à reputação causados por operações fraudulentas. Para os consumidores, essa proteção significa que eles podem utilizar o Pix de forma mais segura, sem receio de terem seus dados ou recursos comprometidos. Além disso, a facilidade e a velocidade nas transações Pix permanecem, com a diferença de que o risco de fraudes é significativamente reduzido.
A Celcoin está na vanguarda da implementação de soluções antifraude. Com tecnologias inovadoras, projetadas para oferecer eficiência e segurança em cada etapa do processo de onboarding com a integração de KYC (Know Your Customer), a empresa oferece infraestrutura tecnológica que combina nuvem com microsserviços. A solução inclui funcionalidades como:
- Conformidade regulatória: o KYC auxilia as empresas a atenderem às regulamentações locais e internacionais, evitando multas e penalidades;
- Redução de riscos e segurança de dados: ao identificar e verificar os clientes, as empresas podem mitigar riscos relacionados à fraude e lavagem de dinheiro, protegendo informações sensíveis durante as transações;
- Segmentação de clientes: o processo de KYC permite uma melhor compreensão do perfil dos clientes, facilitando ofertas personalizadas e um atendimento mais eficaz;
- Aumento da confiança: a transparência nas transações financeiras fortalece a relação entre empresa e cliente, criando um ambiente de confiança.
- Relatórios automatizados e suporte especializado: é possível ter acompanhamento contínuo para resolver questões relacionadas à segurança.
Essas medidas protegem os consumidores contra perdas financeiras e ajudam as empresas a manter sua reputação e confiança no mercado, equilibrando a praticidade e agilidade do Pix com a proteção dos dados e valores transacionados, e tornando o sistema mais seguro para todos. À medida que o uso do Pix continua crescendo, é fundamental que tanto empresas quanto consumidores adotem soluções antifraude eficazes e tenham cada vez mais tranquilidade ao saber que suas transações passam por verificações de segurança avançadas.