Bancos digitais e neobancos atraem novos clientes e aceleram inclusão financeira na América Latina e Caribe

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A infraestrutura tecnológica dos bancos tradicionais impede a inclusão financeira, limita o acesso a serviços mais complexos e delimita novas formas de pagamento. Enquanto isso, as novas tecnologias estão oferecendo sistemas mais acessíveis, ágeis e flexíveis. Essa é uma realidade presente em cada vez mais países ao redor do mundo.  

Apesar dos desafios na economia, os bancos digitais e neobancos estão sendo responsáveis por atrair clientes e acelerar a inclusão financeira na América Latina e no Caribe. As fintechs nessas regiões cresceram de 703 para 2.482, entre 2017 e 2021, representando 22,6% do total global.

De todas as fintechs da América Latina e do Caribe, o Brasil representa 31%, seguido pelo México (21%), Colômbia (11%), Argentina (11%) e Chile (7%). Além disso, em 2022, oito fintechs latino-americanas alcançaram o status de unicórnio.

A popularidade dos pagamentos digitais também cresceu globalmente durante a pandemia de Covid-19, permitindo a expansão do desenvolvimento de aplicativos, softwares e outras tecnologias. Alguns desses fatores são populações mais jovens e demanda crescente ao acesso a serviços financeiros.

Com esse crescimento, a tendência é que surjam novas regulamentações para acompanhar as propostas. Visando a proteção dos consumidores e a estabilidade do sistema financeiro, regras mais modernas foram pensadas para que os novos serviços possibilitem outras iniciativas inovadoras ao setor. 

Devido à instabilidade econômica mundial, outra tendência é a abertura de contas bancárias em outros países, visando menores taxas de inflação e transferências ágeis. Dessa forma, a América Latina e o Caribe buscam construir parcerias interfronteiras, oferecendo serviços de processamento de pagamento e outras transações.  

Vale lembrar ainda que apenas 51% da população adulta na América Latina e no Caribe tem conta em banco, e apenas 28% faz pagamento direto com eles. Além disso, apenas 45% das pequenas e médias empresas têm acesso a financiamento, mesmo representando 30% do PIB total e 67% da empregabilidade.

Apesar de uma economia flutuante, as fintechs são responsáveis por solucionar os problemas de cerca de 450 milhões de pessoas desbancarizadas, com soluções inovadoras e eficazes. A América Latina e o Caribe contam com um cenário promissor: indústria em potencial, tecnologias em desenvolvimento e possibilidade de expansão internacional.

Conheça um pouco da importância da Celcoin na evolução deste cenário, que chegou como uma pioneira em Open Finance e abriu portas para que as fintechs brasileiras alcançassem novos patamares no mercado nacional, fazendo assim com que o Brasil se apresentasse como uma referência global em tecnologias financeiras.

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