Open Finance terá atuação de correspondentes digitais

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O Banco Central do Brasil (BC) aprovou a atuação de correspondentes digitais no Sistema Financeiro Aberto (Open Finance) com a Resolução BCB Nº 206, que permite o modelo de “marketplace” e o surgimento de correspondentes digitais. Na prática, isso significa que várias instituições contratantes podem tornar a oferta de crédito mais ágil e adequada aos diversos perfis de clientes.

O encaminhamento das propostas de crédito, por meio do Open Finance, teve início na última quarta-feira (30). O escopo inicial dessa fase inclui o empréstimo pessoal sem consignação e sem garantia, mas a previsão é incorporar outros produtos ao longo do tempo. A meta é abrir o leque de outras conveniências capazes de aprimorar a experiência dos usuários.

A expectativa do regulador é que modelo possa evoluir para contemplar o compartilhamento de dados das demais fases do Open Finance. Segundo o BC, com a aprovação da nova regra, há o aval para o compartilhamento de dados e serviços de iniciação de transação de pagamento e de encaminhamento de proposta de operação de crédito.  

“O objetivo é especificar os princípios desse serviço, o escopo inicial de produtos e os aspectos tecnológicos a serem implementados pelas instituições financeiras participantes obrigatórias dessa etapa de compartilhamento”

ressalta o BC.

Entre os serviços de encaminhamento de proposta de operação de crédito, previstos pelo BC, no âmbito do Open Finance, estão: a) proposta de crédito mais assertiva e personalizada; b) rastreabilidade do fluxo de solicitação e recebimento das propostas de operação de crédito; e c) comparabilidade entre propostas de crédito.

De acordo com o BC, as instituições financeiras contratantes obrigadas a participar devem apresentar interfaces dedicadas para comunicação com seus correspondentes no país. Essas interfaces serão implementadas “de acordo com padronização tecnológica e de leiaute de dados, bem como procedimentos operacionais, a serem aprovados em convenção. O uso dessas interfaces dedicadas, contudo, será opcional para os correspondentes no país contratados, sem impacto imediato para os contratos em vigor”, destaca o regulador. 

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