A Celcoin é uma das patrocinadoras do tradicional Anuário de FIDCs da Uqbar, plataforma especializada em conectar players do ecossistema do mercado de capitais e crédito do país.
Em sua 18ª edição, o anuário traz um raio-x dos Fundos de Investimento de Direito Creditório (FIDCs), em um momento de crescimento acelerado e constante deste mercado.
Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e Capitais (Anbima), no ano passado a captação líquida desses fundos deu um salto de 184%, contabilizando R$ 113,5 bilhões, ante R$ 39,50 bilhões obtidos em 2023. Já o patrimônio líquido cresceu 32,6%, somando R$ 589,3 bilhões e ultrapassando o PL dos fundos de ações, que no período somou R$ 584,9 bilhões. Para 2030, a previsão é chegar a R$ 2,8 trilhões, conforme um estudo da Ouro Preto Investimentos, com uma participação cada vez maior desses ativos na indústria total.
A demanda de empresas que expandem suas operações e buscam crédito para se financiar segue em alta, com uma grande fatia dessas companhias com dificuldade de acessar os bancos tradicionais. Estes, por sua vez, se tornaram mais seletivos na oferta de recursos, impulsionados por acontecimentos como a crise fiscal da Lojas Americanas e a manutenção da política monetária contracionista, com juros elevados para combater a inflação alta. Tudo isso encareceu o crédito e levou muitas organizações a irem em busca de crédito no mercado de capitais, que tem investidores querendo ativos mais rentáveis.
Muitas inovações na jornada de crédito
Gustavo Macedo, Head de Crédito da Celcoin, marca presença no Anuário de FIDCs com uma análise profunda sobre o futuro do crédito e o impacto das novas resoluções no mercado. Ele aponta que a evolução dos FIDCs faz parte de um momento singular atravessado pelo crédito no país, marcado por avanços regulatórios acelerados e uma iminente desconcentração bancária.
“As novas resoluções, aprovadas recentemente e impulsionadas pela tecnologia e pela diversificação dos agentes financeiros, estão abrindo caminhos para soluções inovadoras e mais eficientes, especialmente no que tange a garantias de operações de crédito”, avalia Gustavo.
Entre as novidades que devem ser observadas com atenção, segundo ele, estão o Pix como garantia, com um forte potencial de reduzir o custo do crédito e promover maior inclusão financeira para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs). “Além de agilizar o processo de concessão de crédito, essa funcionalidade, integrada a plataformas de crédito automatizadas, diminui os custos operacionais e garante a segurança das operações”.
Hoje o Pix é o meio de pagamentos mais utilizado pelos brasileiros – somente em 2024, foram movimentados R$ 26,455 trilhões em transferências via Pix, alta de 54% ante o ano anterior, de acordo com dados do Banco Central.
Outro ponto que merece destaque, conforme Gustavo, é o Drex, moeda digital brasileira que está sendo desenvolvida pelo BC. “Seu maior diferencial é a possibilidade de desenvolvimento de smart contracts (contratos inteligentes), que trazem o Banco Central como agente de garantia fiduciário. Para as operações estruturadas, o Drex será de uso quase imediato”, enfatiza.
O Head de crédito da Celcoin também joga luz na importância do Marco Legal das Garantias (Lei 14.711/23), que trouxe inovações significativas para o mercado de crédito imobiliário, possibilitando a criação de alienações fiduciárias sucessivas sobre um mesmo imóvel. “Essa inovação amplia significativamente a capacidade de captação de recursos para empresas e investidores, oferecendo uma nova dimensão para operações de crédito que podem contar com garantia de imóveis”.
O programa Crédito do Trabalhador, que abre espaço para a oferta de crédito consignado privado para trabalhadores que atuam no regime CLT, também deve colocar mais dinheiro em circulação no mercado – segundo dados do Ministério do Trabalho e do Emprego, a previsão é que a iniciativa movimente cerca de R$ 120 bilhões nos primeiros meses de operação. Além disso, vai beneficiar as empresas, que poderão oferecer um diferencial competitivo para seus colaboradores.
A regulamentação das Duplicatas Estruturais, outro aspecto mencionado por Gustavo, trouxe mais transparência e segurança jurídica para operações de antecipação de recebíveis. “Para instituições que operam com grandes volumes de crédito, como as fintechs e securitizadoras, essa regulamentação facilita a análise e o monitoramento dos riscos associados”, ressalta Gustavo.
Com esses avanços, o conceito de Embedded Finance se torna uma oportunidade estratégica para empresas que desejam integrar serviços financeiros diretamente aos seus produtos e plataformas, oferecendo experiências mais fluidas e convenientes aos clientes.
A Celcoin no mercado de crédito
O patrocínio ao Anuário de FIDCs da Uqbar reforça o compromisso da Celcoin com a inovação no setor de crédito. Como protagonista no universo das infratechs financeiras, estamos cada vez mais nos destacando na oferta de soluções inteligentes para uma esteira de crédito mais ágil, eficiente e acessível.
Mais que os melhores especialistas em infraestrutura de crédito, temos também os melhores ouvidos do mercado para escutar as diferentes necessidades e perspectivas das empresas. Assim, personalizamos nossas soluções de crédito, aceleramos o go-to-market e adaptamos nossas diferentes funcionalidades às mudanças deste segmento em constante transformação.