Banco Central prevê que a economia brasileira deve crescer 0,84% em 2023

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Segundo boletim Focus da última segunda-feira (27), a economia brasileira deve crescer em 0,84% neste ano, 0,4% a mais em relação a 2022. A pesquisa do Banco Central (BC) prevê também a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). 

O Produto Interno Bruto deve crescer em 1,5% em 2024, com a expectativa de acréscimo entre 0,3% e 0,5% para os próximos dois anos. Já o IPCA variou de 5,89% para 5,9%, com prognóstico de redução para 4,02%, 3,8% e 3,75% nos anos seguintes. Esta é a 11ª semana seguida de elevação do IPCA.

Mesmo abaixo da média mundial, de 2,2%, a previsão é que o PIB brasileiro se expanda mais que o norte-americano e da zona do euro, ambos com crescimento estimado de 0,5%. A média dos 38 países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) está projetada em 0,8%.

Já a meta de inflação, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, será de 3,25% em 2023, com intervalo de tolerância entre 1,75% e 4,75%. Para o próximo ano, a meta está projetada em 3%, com 1,5% nos intervalos de tolerância.

De acordo com a economista Juliana Trece, da FGV Ibre, a agropecuária deve se destacar em 2023, já que há a estimativa de uma safra recorde até o final do ano: “Embora não tenha um peso tão alto na economia, a expectativa é que a agropecuária tenha um resultado forte. Produtos importantes como a soja têm perspectiva de crescimento”.

Taxas de Juros

Por outro lado, a Taxa Selic está em 13,75% desde agosto do ano passado, estabelecida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), sendo o maior percentual desde o início de 2017. A perspectiva para a Selic é terminar em 12,75% no fim do ano. Para 2024, 2025 e 2026, a previsão é de que a porcentagem reduza para 10%, 9% e 8,5%, respectivamente.

Vale sempre lembrar que o aumento dessa taxa tem o intuito de estimular a poupança e controlar a inflação, já que os juros mais altos tornam o crédito mais caro. Quando há a diminuição dela, o principal objetivo é baratear o crédito, incentivando a produção, o consumo e as atividades econômicas. 

Já a expectativa para a cotação do dólar está em R$5,25 para o final deste ano, na 4ª semana seguida de estabilidade. Para o ano seguinte, a estimativa é de aumento de R$0,5, permanecendo em R$5,30 até o final de 2026.

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