Economia colaborativa: o que é, importância e histórias de sucesso

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Economia colaborativa é reflexo da mentalidade que tem levado à formação de novos modelos de negócio, cujo foco é o compartilhamento de bens ou serviços.

As pessoas estão cada vez mais buscando formas de economizar e, ao mesmo tempo, ampliar o volume de produtos consumidos. Isso tem consequências muito práticas no mercado, com o nascimento da economia colaborativa.

Como origem, no entanto, podemos creditar às crises financeiras que têm impactado pessoas de diversas classes que, apesar da queda no poder de compra, não querem diminuir o padrão de vida.

Neste texto, vamos falar sobre a economia colaborativa, sua definição, objetivos, vantagens e exemplos.

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Economia colaborativa: o que é?

A economia colaborativa é reflexo de uma mentalidade contemporânea que tem levado à formação de novos modelos de negócio, cujo foco é o compartilhamento de bens ou serviços. A economia colaborativa está massivamente presente em nosso dia a dia.

De forma prática, a economia colaborativa é experimentada geralmente por aluguel, sobretudo em negócios fundados sobre esse modelo. No entanto, também existem soluções que promovem a economia através de empréstimos.

Socialmente, a economia colaborativa ajuda a diminuir com o consumismo das sociedades capitalistas contemporâneas.

Qual objetivo da economia colaborativa?

O principal objetivo da economia colaborativa é promover economia para as pessoas, de forma geral. Isso acontece porque os custos de contar com um produto alugado ou emprestado são bem menores do que uma compra.

Por isso que esse tipo de economia começou a surgir na crise de 2008, que afetou diretamente o mundo, fazendo com que soluções criativas surgissem como escape para as dificuldades financeiras do período.

Em segundo lugar, a economia colaborativa também tem um impacto na sustentabilidade, já que a diminuição do consumismo acaba por esgotar os recursos naturais, algo extremamente negativo para o planeta.

Quais são os 3 elementos da economia colaborativa?

Compreender como a economia colaborativa ocorre faz parte de três elementos (ou pilares) que são os grandes responsáveis por sua popularidade.

Os especialistas dizem, inclusive, que esses pilares representam a fórmula do sucesso desse modelo de negócio.

O primeiro elemento é o pilar social, já que a economia colaborativa consegue atender uma necessidade pujante da sociedade, que é justamente o do desenvolvimento frente ao aumento populacional, bem como a sustentabilidade dos negócios e a construção de comunidades saudáveis.

Em segundo lugar, o pilar econômico reflete a necessidade da flexibilidade financeira, bem como o combate ao acúmulo de bens.

Por fim, o pilar tecnológico representa a facilidade deste modelo de negócio frente a ascensão das redes sociais e da internet, já que esses canais são formas muito eficientes de formar comunidades e incentivar o compartilhamento.

Vantagens da economia colaborativa

Não é à toa que a economia colaborativa representa mais que uma tendência, mas uma realidade já estabelecida com grande potencial de crescimento pelos próximos anos. Muitas marcas, como Uber e Airbnb, navegam nesta onda.

E por quê? Justamente devido às vantagens que a economia colaborativa pode gerar. Confira, a seguir, economia colaborativa vantagens:

Fortalece o compromisso social

A contemporaneidade exige que as empresas tenham um forte compromisso social. Uma expressão disso é justamente a popularização do ESG, sigla que tem cada vez mais ganhado a atenção das organizações, justamente porque as compromete com soluções questões ambientais, sociais e de governança corporativa.

A economia colaborativa, portanto, está inserida neste contexto de busca por empresas com compromissos sociais mais estreitos e bem estabelecidos.

O diferencial deste modelo de negócio é que o compromisso está para além das decisões e ações que podem ser tomadas normalmente, mas está presente sobretudo no próprio DNA da empresa.

Inserção no mundo digital

Como mencionado acima, a tecnologia e as redes sociais facilitam o desenvolvimento de negócios com uma cultura de economia colaborativa, já que este é o ambiente onde os negócios se desenvolvem atualmente.

Além disso, os serviços associados à economia colaborativa incentiva o acesso à tecnologia de pessoas comuns que, por outras razões, dificilmente se renderiam à tecnologia. É o caso daquelas pessoas mais velhas que mal têm redes sociais, mas que usam Uber para se locomover.

Aumenta a rede influência

Engana-se quem acredita que a economia colaborativa se reserva somente a produtos ou serviços.

Muito pelo contrário, esse modelo de negócio também está relacionado a uma rede de influências e networkings entre empresas e profissionais, gerando uma rede de crescimento comum e possibilitando, inclusive, uma internacionalização dos negócios.

É o que aconteceu, por exemplo, com empresas como Uber e Airbnb.

Favorece à sustentabilidade

O maior impacto da economia colaborativa, sem dúvidas, está relacionado à sustentabilidade. Isso porque um número menor de produtos consegue servir uma quantidade muito maior de pessoas.

É o caso, por exemplo, da Uber.

Atualmente, estão cadastrados na plataforma cerca de 1 milhão de motoristas, enquanto 22 milhões de usuários utilizam o aplicativo. Isso significa que há cerca de 20 milhões de carros a menos nas ruas, já que os 20 milhões de usuários são servidos pela frota de 1 milhão de motoristas da Uber.

Economia colaborativa: histórias de sucesso

O sucesso da economia colaborativa é reforçado pelos inúmeros casos de sucesso que as empresas que adotam esse modelo colecionam. Economia colaborativa no Brasil, ainda que sem perceber, está mais que presente.

No aplicativo de transporte, na entrega de mercadorias, no pedido de comida, na locação de casas para viagens, etc.

Conheça, a seguir, alguns cases de sucesso de empresas que adotaram o modelo da economia colaborativa:

Uber

O negócio de formato da economia colaborativa mais conhecido do Brasil e do mundo é, sem dúvidas, a Uber. Embora não seja a única desse segmento, a empresa transformou o mercado de transporte particular.

Isso gerou, inclusive, muitas polêmicas envolvendo taxistas e câmaras de vereadores ao redor do Brasil.

Na Uber, a economia colaborativa é manifesta através da possibilidade que motoristas têm de compartilhar e ofertar seus serviços diretamente para o público consumidor.

Essa oferta direta, sem a necessidade de que o motorista se sujeite às taxas e regulações do mercado de táxi, possibilita um serviço muito mais barato.

Airbnb

Ainda baseado no modelo colaborativo, o Airbnb é uma outra empresa que tem experimentado um forte crescimento no Brasil. Não é à toa que a cidade do Rio de Janeiro já é a 5ª com mais imóveis cadastrados, segundo informações de um site português.

economia-colaborativa

A economia colaborativa está presente no Airbnb justamente através da possibilidade de que pessoas comuns pudessem disponibilizar quartos vagos para turistas. Isso só ocorreu porque os criadores da solução perceberam que hotéis e pousadas tradicionais costumavam cobrar muito caro de turistas pela estadia.

Enjoei

A união de necessidades também é uma marca da economia colaborativa. Em todos os exemplos citados, será possível identificar uma necessidade do público consumidor e de quem oferta o serviço, sendo a plataforma colaborativa a solução para ambos.

É o caso do Enjoei, que identificou a seguinte necessidade do público consumidor: encontrar objetos usados em bom estado e com preços acessíveis. Ao mesmo tempo, também houve uma identificação da necessidade de quem oferta o serviço: ganhar dinheiro se desapegando de coisas que não são mais utilizadas.

Unindo tudo isso, o bazar do bairro virou um site e aplicativo onde encomendas de todo o mundo são comercializadas, gerando um enorme sucesso entre quem gosta de economizar.

DogHero

O crescimento da adoção de pets é uma tendência no Brasil. É natural que, com isso, as soluções e serviços para essa finalidade acabem por ganhar mais espaço.

A DogHero é justamente isso, a união entre aqueles que cuidam de animais e proprietários que, por alguma razão, precisam de cuidadores por um tempo determinado.

A partir da plataforma, donos de pets não precisam deixá-los sozinhos em casa em caso de viagem, e poderão escolher cuidadores a partir de suas notas e avaliações, sempre deixando uma avaliação após o encerramento dos serviços.

Clorent

Já mostramos soluções que resolvem necessidades relacionadas ao transporte particular, à locação de quartos, ao desapego de objetos e ao cuidado de animais.

Nosso último destaque ficará por conta do Clorent, que disponibiliza uma assinatura de roupas para utilizar durante o mês.

Assim que o mês encerra, o cliente devolve as vestimentas sem se preocupar com a lavagem, recebendo novas roupas para o próximo mês.

Resumindo…

Para resumirmos este artigo, vale recordarmos que a economia colaborativa conta diversas vantagens, dentre as quais: fortalecimento do compromisso social, inserção no mundo digital, aumento da rede de influência e, por fim, favorecimento da sustentabilidade.

De forma prática, a economia colaborativa é experimentada geralmente por aluguel, sobretudo em negócios fundados sobre esse modelo. No entanto, também existem soluções que promovem a economia através de empréstimos.

Antes de entrar neste modelo de negócio, é importante avaliar da economia colaborativa vantagens e desvantagens. Mas isso é assunto para outro momento.

O que é economia compartilhada: exemplos!

Como vimos, a economia compartilhada consiste justamente na criação de um ecossistema de compartilhamento de bens e serviços, promovendo economia para as pessoas e rentabilidade para prestadores de serviço.

Alguns exemplos de economia colaborativa empresas que utilizam o modelo de economia compartilhada são: Uber, Airbnb, Enjoei, DogHero e Clorent.

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