Os serviços financeiros passam por uma nova abordagem devido à implementação do Open Banking no Brasil. O conceito, que busca o compartilhamento de dados financeiros para uma melhor proposta de serviços é possível concepção de novos produtos, já está em sua 3ª fase de execução.
Iniciada em outubro de 2021, a fase 3 do Open Banking possibilitou a entrada dos “Iniciadores de transação de pagamento” (ITP) nas operações. Essas empresas são responsáveis por efetuar o pagamento de compras via Pix nas plataformas de sites de e-commerce sem precisar acessar o aplicativo do banco, reduzindo e facilitando a jornada do cliente.
Com essa nova oportunidade, mais um setor poderá entrar no ramo dos serviços financeiros: os varejistas. Na prática, o Open Banking vai acelerar a adoção do Embedded Finance, ou seja, a integração de serviços financeiros ao portfólio de empresas que não fazem parte do setor financeiro.
O Embedded Finance irá possibilitar que empresas ofereçam serviços como empréstimos, seguros, financiamentos e outros produtos que antes só poderiam ser oferecidos por instituições especializadas.
A evolução do Open Banking no mercado permite que a operacionalização das transações seja feita por uma fintech ou instituição financeira, por meio do uso de APIs (application programming interface), criando oportunidades de ampliar a oferta de Banking as a Service.
Visando uma maior abrangência das tecnologias financeiras, a próxima fase do Open Banking, que está marcada para 15 de dezembro de 2021, reporta o início do Open Finance, com o compartilhamento de dados de serviços relacionados a seguros, investimentos, previdência, câmbio e conta-salário.
Com a inclusão do Open Finance no mercado, o Embedded Finance trará a abertura de diversos outros setores para a oferta de serviços financeiros, como, por exemplo, o Open Insurance (seguradoras) e Open Health (planos de saúde), modificando o conceito atual de negócios e ofertas do mercado.
