Nova solução da Celcoin agrega APIs abertas em uma estrutura diferenciada

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Atenta ao crescimento exponencial da demanda de soluções para criar ecossistemas financeiros próprios por empresas que não atuam no setor financeiro, a Celcoin acaba de anunciar uma arquitetura diferenciada de Banking as a Service (BaaS), o Open BaaS. A solução também é endereçada ao crescente número de fintechs ávidas por iniciar suas operações, sem o investimento em licenças e serviços desenvolvidos internamente.

Marcelo França, CEO da Celcoin, ressalta que esse lançamento reforça a trilha de crescimento da empresa. Porém, França observa que se trata apenas do começo da jornada de expansão da Celcoin:

“Temos três alavancas de crescimento: cada vez mais empresas estão conectadas à nossa plataforma, nossos clientes vêm crescendo e temos uma amplitude cada vez maior de produtos. Agora estamos levando o embedded finance para um número grande de empresas”, diz França. 

A nova solução é uma camada de core banking que se adapta às necessidades de cada cliente a partir da utilização de um conjunto de APIs abertas. Com o Open BaaS, qualquer empresa, mesmo que não seja do segmento financeiro, tem acesso a uma estrutura de contas vinculadas a uma licença bancária. Toda essa engrenagem é interligada por APIs.

Thiago Zaninotti, CTO da Celcoin, diz que o diferencial da solução da Celcoin está na sua arquitetura. Ele explica que o Open BaaS pode ser definido como um conjunto de APIs abertas. 

“Esse conjunto suporta as operações de open finance reguladas pelo Banco Central, apresenta conectividade nativa com diferentes meios de pagamento (regulados ou não) e oferece total flexibilidade para permitir que nossos clientes possam embutir em um produto operações financeiras (embedded finance)”, afirma Zaninotti.

De acordo com o CTO da Celcoin, algumas fintechs e empresas de outros segmentos já estão usando a solução de core banking desenvolvida pela Celcoin para construção de ecossistemas fechados. Entre esses usuários, estão redes de franquias, empresas de varejo, grupos educacionais, concessionárias, entre outros. Segundo Zaninotti, o objetivo deles é criar ecossistemas fechados para monetizar e fidelizar melhor sua base de clientes e demais partes relacionadas.

Open BaaS: atributos que garantem competitividade

Na visão do CTO da Celcoin, o Open BaaS se diferencia por quatro principais atributos: arquitetura leve e aberta; solução end to end; neutralidade e foco; e proposta de valor. Apesar de destacar os atributos principais, Zaninotti diz que a solução da Celcoin também entra em um patamar diferenciado por apresentar outras características, como estabilidade da plataforma; alcance (a quantidade de serviços, parceiros, convênios e meios para liquidar), facilidade e a flexibilidade para integração.

Com relação aos quatro atributos principais, a arquitetura leve e aberta entra no mercado com vantagem porque a maior parte das soluções foi construída baseada em estruturas pesadas e monolíticas vinculadas ao mundo de cartões. Enquanto o BaaS da Celcoin é nativo do Open Finance

“Ele já vem com as funcionalidades de PIX e Open Banking integradas. Foi desenhado de maneira independente e modularizada. Sua implementação reduz dramaticamente o tempo de integração e dá liberdade total para os clientes optarem pelos serviços e casos de uso que quiserem”, completa Zaninotti.

Como solução end to end, a nova camada de core banking , que já nasce conectada a serviços de Pix, Open Banking, pagamentos, recargas, saques e vários outros, também resolve os desafios regulatórios de licença, compliance e relatórios para Banco Central. Em duas vertentes, seja com a licença de Instituição de Pagamento da Celcoin ou com a licença do próprio cliente.

No quesito neutralidade e foco, o time da Celcoin dedicado ao fornecimento de infraestrutura de APIs teve o cuidado de desenvolver uma solução neutra. O objetivo é evitar conflitos na competição por clientes finais. 

Com relação a custos valores, a Celcoin endereçou problemas que são comumente encontrados no mercado, como os altos custos gerados por contas ativas. No contexto atual, em que as margens estão cada vez mais estreitas, custos altos tornam projetos inviáveis. Zaninotti diz que a proposta é manter o custo do projeto viável à realidade do cliente. Outro desafio que a solução resolveu foi a falta de acesso a receitas financeiras por meio do compartilhamento da receita do float do saldo de seus clientes finais. 

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