Pagamento instantâneo (Pix) deve movimentar mais de R$ 27 trilhões em 2024 e alcançar crescimento de quase 60%
Até o fim de 2024, as movimentações relacionadas ao Pix devem alcançar R$ 27,3 trilhões. Esse total representa um crescimento de 58,8% em relação a 2023.
O número de transações realizadas com a ferramenta de pagamento instantâneo também crescerá acima de 50%. Projeções realizadas pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) apontam um aumento de 52,4%, finalizando 2024 com 63,7 bilhões de operações.
“O Pix é um sucesso nacional e um exemplo internacional”, disse Isaac Sidney, presidente da Febraban, em nota à imprensa.
Na avaliação de Sidney, o Pix surgiu como uma agenda emblemática do Banco Central do Brasil (BC). “Algo histórico e que se somou a outras importantes mudanças que o setor bancário já introduziu no dia a dia das pessoas ao longo dos anos, como os tokens, a internet banking, biometria e o mobile banking”, ressalta Sidney.
No fim de outubro, as estatísticas do BC indicam que foram cadastradas 805,6 milhões de chaves, sendo 766,3 milhões delas por pessoas físicas (PF). O volume de chaves com cadastro de PF representa 95% de todas as chaves registradas no Pix.
Em todo o país, 75% da população, aproximadamente 160 milhões de pessoas, já fizeram, pelo menos, um Pix. Em relação ao número de transações, quase metade (48%) é concluída entre indivíduos, ou seja, de pessoa para pessoa.
Somente em setembro deste ano, os números alcançados pelo Pix suplantaram as estatísticas apresentadas pela ferramenta em todo o ano de 2023. Em quatro anos de existência, o Pix conquistou a confiança dos brasileiros e se tornou o meio de pagamento mais utilizado pela população.
Segundo dados do BC, de 16 de novembro de 2020, data em que a ferramenta de pagamento instantâneo começou a funcionar no país, até 30 de setembro de 2024, foram 121,5 bilhões de transações feitas no sistema financeiro nacional. No total dessas transações, os valores transacionados somam R$ 52,6 trilhões.